Terra Celta: apresentando violino e gaitas de fole ao Oxigênio Festival 2019 – entrevista exclusiva com Elcio Oliveira

Entrevista por Erick Tedesco/Tedesco Comunicação – Imagens por divulgação e Sergio Scarpelli OKF Produções – Edição por André Luiz

Atração da edição 2019 do Oxigênio Festival, a banda Terra Celta da cidade de Londrina, Paraná, com 15 anos de carreira, traz uma mescla de estilos e sonoridades um tanto quanto atípica. A variedade de instrumentos do sexteto dá a tônica desta miscelânea: Elcio Oliveira (vocal, violino, gaita de fole, nyckelharpa), Alexandre “Arrigo” Garcia (acordeão), Edgar Nakandakari (banjo, bandolim, tin whistle, clarinete, gaita de fole, Hurdy Gurdy), Luís Fernando Nascimento Sardo (bateria, percussão), Eduardo Brancalion (guitarra, violão, bouzouki) e Bruno Guimarães (baixo). Da mesma forma, a banda que já se apresentou no Rock In Rio, é presença constante na capital paulista em eventos e locais dos mais variados: festivais folk como Odin’s Krieger Fest, apresentações solo em unidades do Sesc, integrará o line up da edição 2019 da São Paulo Oktoberfest…

Neste bate-papo descontraído e exclusivo, o vocalista (e compositor, e violinista, e etc. etc.) Elcio Oliveira apresenta a banda ao público do Oxigênio Festival e afirma que “a nossa missão é fazer com que o público termine o show sujo, suado, cansado e feliz”.

O Oxigênio Festival 2019 está diversificado, com bandas de diversos estilos, mas que, juntas, são nomes que devem funcionar muito bem em um evento deste porte. Como entendem esta gama de gêneros musicais que o Oxigênio está promovendo?
Elcio Oliveira –
A internet trouxe esta possibilidade a todos, hoje é possível você ter acesso a conteúdos que outrora seriam inimagináveis, como por exemplo entender como funciona o “sotaque” do violino na música tradicional da Irlanda, esta abertura ao meu ver vai de encontro com esta pluralidade, onde em um mesmo festival pode-se ouvir diferentes timbres, sons e estilos tornando o festival um caldeirão cultural de diversão, cultura e boa música.

Para as pessoas que ainda não tem familiaridade com a trajetória e sonoridade da banda, como pode definir a proposta e a música que fazem?
Elcio Oliveira –
O Terra Celta promove uma mistura de vanguarda na música brasileira fundindo elementos da música tradicional de países como Irlanda, Escócia, França entre outros com a música popular brasileira, o rock, o forró e até baladas pop ganham uma sonoridade diferente embaladas por violino, flautas, gaitas de fole, levando o público a uma viagem a outras terras, a outros tempos.

Qual é o lançamento mais recente da banda? Comente um pouco sobre esse registro.
Elcio Oliveira –
Nosso mais recente single é a música “Mulher Maravilha”, uma balada country-folk que versa sobre situações de preconceito, machismo, superação e força das mulheres, foi inspirada em minha filha e algumas, várias mulheres que conheço que tornam este mundo um lugar mais bacana!

O que o público do Oxigênio Festival 2019 pode esperar em termos de repertório? Algo em especial para esta apresentação?
Elcio Oliveira –
Tocar em um festival deste porte com uma programação tão eclética é um desafio, pois sabemos que parte do público já conhece a banda, a proposta… Mas boa parte ainda não, o desafio é ir ganhando público pra que todo mundo saia abraçado e feliz do show, costumamos dizer que a nossa missão é fazer com que o público termine o show “sujo, suado, cansado e feliz”. E pra nós missão dada é missão cumprida! rsss Nunca fazemos repertório prévio, vamos conduzindo o show conforme o público vai respondendo…

Serão três dias de shows, muitas bandas e diversas atrações pelo recinto. Quais outros shows pretendem conferir no Oxigênio?
Elcio Oliveira –
Puxa, não sei te responder essa, ainda preciso conferir com mais calma a programação do festival…

A banda está entre as mais de 30 atrações da edição 2019 do Oxigênio Festival. Para a carreira de vocês, qual a importância em estar neste lineup e neste evento, que a cada ano ganha mais notoriedade entre os festivais de música de São Paulo? 
Elcio Oliveira –
Todo evento tem sua importância, estamos há 15 anos na estrada e olha… Já tocamos em “inferninhos” para poucas pessoas e no Rock in Rio para milhares, uma oportunidade desta é uma baita chance de poder mostrar nosso trabalho para uma galera nova, aumentar nosso público e ir pouco a pouco construindo nosso espaço no mercado fonográfico nacional… Digamos que o festival é aquele baita tijolão que sustenta tantos outros!

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