Texto por Clovis Roman
Fotos cedidas por André Smirnoff
A expectativa dos fãs Curitibanos para este show era facilmente notável. O Accept era tema na conversa de qualquer banger da cidade nos últimos dias. O que corrobora esta teoria é a quantidade impressionante do público presente na Nova Sociedade Abranches, no último dia 05.
O Accept chegou em Curitiba na quarta, dia 03, e o primeiro compromisso dos alemães foi conhecer a casa de shows – aprovada de imediato pelo grupo (tanto que na quinta eles fizeram um ensaio por lá, repassando inclusive músicas não tocadas na sexta). A noite, ainda da quarta-feira, o guitarrista Wolf Hoffmann esteve nos estúdio da 91 Rock, para uma entrevista exclusiva, onde confirmou que eles pretendem lançar em breve um disco ao vivo, devido ao sucesso dos seus mais recentes discos: Stalingrad e Blood Of The Nations.
Chegada a noite da apresentação, a banda 91 Rock ficou incumbida da abertura, tocando grandes clássicos do Rock e do Metal, com competência ímpar – difícil não destacar o vocalista Beto Ferreira, dono de um timbre agradável, além de ser muito versátil. Próximo a meia-noite, o grupo alemão formado atualmente pela dupla de guitarristas Wolf Hoffmann e Herman Frank, o baixista Peter Baltes e pelo baterista Stefan Schwarzmann sobe ao palco, para iniciar seu setlist matador com “Hung, Down And Quartered”, com a entrada posterior do atual vocalista Mark Tornillo. Logo, mandaram “Hellfire” (ambas são do mais recente disco, Stalingrad, de 2012) e depois o clássico atemporal “Restless And Wild”.
A música seguinte também foi cantada em uníssono – principalmente no refrão – “Losers And Winners”, infelizmente, uma das duas únicas do álbum “Balls To The Wall” (a outra foi, inclusive, a faixa-título). Do penúltimo trabalho, Blood Of The Nations (que já pode ser considerado um clássico), tivemos 4 canções: “Bucket Full Of Hate”, “Pandemic”, “No Shelter” e “Teutonic Terror”, sendo esta última já no bis.
O guitarrista Hoffmann (que mostrou empolgação ímpar durante todo o show) fez um solo muito legal após a novata “Shadow Soldiers”, tocando um trecho da composição de Edward Grieg, “Hall Of The Mountain King”, e depois emendaram com “Neon Nights”. Apesar da extrema qualidade das composições mais novas, os grandes clássicos renderam os momentos de maior empolgação do público. Basta citar que praticamente todos cantaram a plenos pulmões pérolas como “Princess Of The Down”, a furiosa “Breaker” e “Fast As A Shark”, que encerrou a primeira parte da apresentação.
A banda sai mas logo retorna para o encore, onde o baterista apareceu vestindo uma camisa da seleção brasileira de futebol. Vieram, então, “Metal Heart” (com aquela melodia usada nos antigos caminhões de gás), a já citada “Teutonic Terror”, e finalizando definitivamente com “Balls To The Wall”, com todos cantando o coro após o refrão. A banda se reuniu à frente da bateria para saudar os presentes, e logo após tirou uma foto com todos ao fundo, encerrando uma noite histórica em relação aos shows que Curitiba já recebeu.
Setlist
Hung, Drawn and Quartered
Hellfire
Restless and Wild
Losers and Winners
Stalingrad
Breaker
Bucket Full of Hate
Monsterman
Shadow Soldiers / Guitar Solo
Neon Nights
Bulletproof
Aiming High
Princess of the Dawn / Bass Solo
Up to the Limit
No Shelter
Pandemic
Fast as a Shark
Metal Heart
Teutonic Terror
Balls to the Wall

















































































