Fonte: Velhas Virgens
Mesmo com o carnaval atípico que teremos em 2021, as Velhas Virgens não desistiram de produzir uma nova música para o Carnavelhas. “Marcha da Vacina” é o nome do novo trabalho carnavalesco da banda. Como toda boa marchinha ela trata de temas atuais e críticos da sociedade que, desde o ano passado gira em torno da pandemia e da vacina. Mostra a ansiedade em que vivemos durante 2020 e que ainda vamos encarar nesse ano. A vontade que todas as pessoas estão de abraçar os amigos, de sair para festas sem riscos, de ter shows na rua e, especialmente o carnaval, eventos adiados para um tempo melhor. Tantas coisas que fomos obrigados a abandonar durante a pandemia e que queremos de volta.
A música das Velhas faz uma previsão bem-humorada sobre como vai ser o mundo depois que todo mundo se vacinar, sem deixar de lado a crítica social também com humor, sabendo que vai faltar emprego e dinheiro:
“AÍ VAI SER CARNAVAL O ANO INTEIRO
FEVEREIRO A FEVEREIRO
NADA PODE ME PARAR
NEM A FALTA DE DINHEIRO”.
Ou quando fala da polarização que o país embarcou nos últimos tempos:
“QUERO RECUPERAR O TEMPO PERDIDO
VOU BEIJAR TODO MUNDO NÃO IMPORTA O PARTIDO”.
O single teve a produção musical de Sérgio Basseti, a ilustração ficou por conta de Viktor Busch e o design final de Ju Vechi. Confira abaixo no Spotify:
Uma marchinha otimista para tempos difíceis. Também há uma homenagem a Van Halen e Roy Orbison usando a introdução da música “Pretty Woman”, composição de Roy na Versão do Van Halen, misturando cuícas às guitarras para dar o ar carnavalesco que a banda tanto aprecia. Nesse caldeirão sonoro e de referências que as Velhas sempre mergulham durante o carnaval sem deixar de lado a diversão e o humor.
Velhas Virgens
Paulão de carvalho – vocal
Juliana Kosso – vocal
Alexandre “Cavalo” Dias – ukulele
Tuca Paiva – baixo
Simon Brow – bateria
Filipe “Fil” Cirilo – guitarra
Marcelo “Capitão” Barbosa – cuícas, percussão
“Marcha da Vacina” nas plataformas digitais: https://ps.onerpm.com/marchadavacina
‘O Bar me Chama’
O mais recente disco das Velhas Virgens foi lançado em meio às muitas mudanças e dificuldades que todos vivemos em 2020. Quantas diferenças desde o começo das gravações até agora. Uma pandemia impediu que déssemos continuidade à turnê que começou no final de 2019, com o lançamento dos primeiros singles que anteciparam o disco completo. Esperamos o máximo possível para tentar ter espetáculos com as novas músicas, os shows sempre foram nossa maior forma de divulgação, mas não podemos esperar por um tempo que não sabemos quando irá voltar, então tentamos nos adaptar aos novos tempos com um lançamento que vai ser inteiramente online, mesmo tendo o CD na forma física, vamos fazer nossa divulgação nas mídias sociais até podermos nos encontrar de novo com nosso público e com os palcos.
Com apenas 10 músicas. O disco nasceu para ser um EP e foi sendo aumentado e construído durante a pré-produção, antes mesmo dos ensaios com a banda. A ideia era fazer uma homenagem ao rock’n’roll dos anos 70, sem sair do estilo simples que cultivamos. Durante os ensaios nem todas as músicas acabaram caminhando para isso, mas, no geral, conseguimos um clima orgânico nas gravações e arranjos que nos remete ao rock setentista.
Algumas mudanças aconteceram. A primeira foi na escolha do produtor que recaiu em Gabriel Fernandes, que teve sua escola no rock mas se destacou gravando pop, sertanejo e outras loucuras. Como ele queria voltar a gravar rock e nós queríamos dar uma cara diferente para esse disco foi juntar o útil ao agradável. As artes do disco também mudaram, ao invés de trabalharmos uma ilustração, resolvemos usar um desenho estilizado do copo americano, um símbolo forte que para nós representa “o Bar”. As cores saem de uma gaita e entram no copo, significando a alegria de se encontrar com os amigos para comemorações.
Outra mudança se deu no repertório:
Abrimos o CD com “Mazzaroppi Blues” (Paulão de Carvalho), a primeira vez que gravamos uma música instrumental, com “riff” e melodia composta para gaita, um arranjo entre a surf music misturada ao rock’a’billy com pegada bem dançante.
Em seguida vem “O Bar Me Chama” (Paulão de Carvalho), que dá nome ao disco e típico blues das Velhas Virgens, bem-humorada, chamando todos para a festa, com refrão grudento, “riff” de gaita e um arranjo mais elaborado com metais e coro lembrando os momentos mais pop de BB King.
“Leprechaun” (Paulão de Carvalho) aparece duas vezes, na primeira versão mais rock e na segunda, com a participação especial da banda paranaense Terra Celta, mais divertida com seus instrumentos diferentes e um tratamento “celta”.
A stoniana “Brechó Cintilante” (Paulão de Carvalho) dá o clima rock’n’roll bem ao estilo dos anos 70 que tentamos colocar no disco inteiro com uma gravação bastante orgânica. Conta a história de um bar lisérgico que aparece e desaparece no meio da serra da Cantareira onde pessoas de todas as épocas vão para dançar, curtir a música, boa comida e bebida.
“Não É Não” (Alexandre cavalo Dias) é a música controversa feita sob medida para nossa vocalista, Juliana Kosso. Buscamos seu arranjo em uma mistura de bandas dos anos 70 de diferentes vertentes como Cream e Lynyrd Skynyrd, a diferença vai para a temática feminista que dá voz ativa e protagonismo para a garota da banda.
O Rock mais pesado do disco fica por conta de “Carregue Sua Cruz Com Classe” (Paulão de Carvalho) com “riff” de guitarra simples e pesado, letra que fala de alcoolismo e não colocar em risco determinadas coisas importantes da vida.
“Vícios e Pecados” (Alexandre Cavalo Dias), trata de dor e separação que ficou ainda mais angustiante nessa interpretação. Com arranjo simples, refrão que cresce com a música, é uma balada que as Velhas costumam gravar em todos seus discos.
Outra novidade é a versão de “Lousiana”, um sucesso obscuro dos anos 70 na voz de Mike Kennedy e composta por Percy Mayfield, aqui em versão de Paulo de Carvalho. Que recebeu um tratamento mais pesado e direto com teclados do nosso produtor, Gabriel Fernandes, guiando os arranjos.
Para fechar o disco os dois presentes para nosso público. A versão de “Leprechaun” com o Terra Celta e uma versão de “O Bar Me Chama” com direito a um divertido “coro de zumbis” finalizando o CD.
OUÇA AQUI ‘O BAR ME CHAMA’ nas principais plataformas digitais: https://onerpm.lnk.to/OBarMeChama
Ficha técnica:
Produção Musical, Mixagem e Masterização de Gabriel Fernandes.
Designe e Concepção Visual de Ju Vechi.
Produção executiva de 74 Entretenimento e Alexandre Cavalo Dias.
Fotos e Vídeos de Sol Santos, Rafa Rezende e Vini Burghetti
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