Evergrey – 22-11-2019 – Rio de Janeiro (Teatro Rival)

Texto por Rodrigo Gonçalves – Fotos por Arony Martins – Edição por André Luiz

Longe do Brasil desde 2011, os suecos do Evergrey escolheram o Rio de Janeiro (curiosamente o palco do último show por aqui), para dar início a sua nova turnê Sul Americana. O grupo passou por três cidades brasileiras – Rio de Janeiro, São Paulo e Limeira – com a turnê do novo álbum, o excelente ‘The Atlantic’, lançado este ano. Para o retorno à América do Sul, a banda decidiu adotar um set list diferente do que vinha tocando. Se no giro recente pelos Estados Unidos o grupo apostou quase que exclusivamente em canções dos três últimos álbuns, para esta nova parte da turnê, os suecos fizeram uma mescla interessante de temas mais novos com antigos, o que fez a alegria dos fãs, vide a longa ausência do grupo em terras brasileiras.

Com um pequeno atraso do horário incialmente anunciado, um a um os músicos entraram no palco e iniciaram a apresentação de forma arrebatadora com as excelentes “A Silent Arc” e “Weightless”. Um fator que impressionou e marcou a apresentação, foi a grande sintonia logo de cara entre banda e público, com os fãs agitando e cantando cada palavra das músicas desde o momento em que o quinteto pisou no palco. O que, com certeza, contagiou os músicos e contribuiu para a excelência da apresentação – fatos comprovados em “Distance” e “Passing Trough”, durante as quais os fãs cariocas deram uma grande demonstração de boas-vindas cantando e agitando.

Embora a apresentação tenha contado com um público reduzido – mais uma vez os cariocas deixando a desejar –, quem foi não deixou a empolgação cair em um momento sequer a cada nova música despejada em volume altíssimo por Tom S. Englund (vocal, guitarra), Rikard Zander (teclado), Johan Niemann (baixo), Jonas Ekdahl (bateria) e Henrik Danhage (guitarra). Em “The Fire” o vocalista impressionou com a sua habilidade vocal e descontração junto ao público. Em “As I Lie Here Bleeding” e durante a intensa “I’m Sorry”, tivemos dois outros grandes momentos da apresentação. A noite ainda reservou surpresas como “Words Mean Nothing”, pincelada dos primórdios da carreira da banda. Prosseguindo para o fim da primeira parte do show, tivemos espaços para as belas “My Ailled Ocean” e “All I Have”.

Após breve pausa, a banda retornou para a parte derradeira do show com clássicos do quilate de “Recreation Day” e “A Touch Of Blessing”, ambas nas quais a plateia mais uma vez fez questão de ser muito bem ouvida pelo grupo. Encerraram a noite com a ótima “King Of Errors”, em meio a promessas de um breve retorno e pedidos dos fãs para que não demorem outros oito longos anos para voltar ao país (agradecimentos à Tedesco Comunição e OnStage Agência).

Set List Evergrey:
A Silent Arc
Weightless
Distance
Passing Through
The Fire
Leave It Behind Us
As I Lie Here Bleeding
Black Undertow
Monday Morning Apocalypse
Words Mean Nothing
I’m Sorry (Dilba cover)
My Allied Ocean
All I Have
The Grand Collapse

When the Walls Go Down
Recreation Day
A Touch of Blessing
King Of Errors

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