Burning Christmas: a complexidade da obra de Nietzsche sob uma visão atual – entrevista exclusiva com Diogo Nunes e Magnus Ribeiro

Entrevista por André Luiz – Fotos por divulgação, Edu Lawless e Caike Scheffer (cedidas pela banda para ilustração da matéria) – Edição por André Luiz

Surgida em 2007, com origem de uma banda cover de Kamelot, a Burning Christmas passou por um hiato entre 2009 e 2016 e voltou à cena com seu primeiro EP e após abertura para bandas como Amaranthe, Eric Martin, Blaze Bayley, Vision Divine e Dragonforce. A equipe do Portal Metal Revolution teve a oportunidade de conversar com Diogo Nunes e e Magnus Ribeiro as vésperas da apresentação da banda pela segunda edição do Dark Dimensions Folk Festival e entre temas relevantes sobre a cena atual e carreira da banda, enfatizou a temática de ‘Übermensch’, debut EP da Burning Christmass abordando o abrangente conceito de Nietzsche apontando para um ser humano superior, uma espécie de “super-homem” nascido após a “morte de Deus”.

André Luiz – Primeiramente muito obrigado pela entrevista. A banda Burning Christmas surgiu em 2007 porém fez uma pausa nas atividades até 2016 justamente quando estava em estúdios gravando. A que se deu esta situação? O encaixe de idéias entre os músicos nestes últimos dois anos foi essencial para voltarem à estúdio e finalmente gravarem seu primeiro registro oficial de inéditas?
Diogo Nunes –
Olá André, nós é quem agradecemos pela oportunidade!! Nós tínhamos uma banda cover de Kamelot na época, fomos convidados a tocar em Curitiba em 2007 e no meio do show colocamos uma música de autoria nossa no repertório que foi muito bem recebida. O produtor do evento estava trazendo ao Brasil o Vision Divine naquele mesmo ano e nos convidou para fazer a abertura do show, a partir daí tudo meio que foi acontecendo muito rápido com a gente, o mesmo produtor nos convidou para fazer a abertura do show do Eric Martin ( Mr.Big) no ano seguinte em Pomerode (SC), e nesse período começamos a gravar demos, que para a época sempre tiveram ótima recepção, o que nos gerou muitos shows. Podemos dizer que chegamos a fazer pequenas Tours pelo interior de SP e no Sul, até que fomos convidados a tocar com o Blaze Bayley no inicio de 2009, e no fim do mesmo ano com o Dragonforce. Neste ponto percebemos que somente “demos” não “atenderia” mais o patamar que a banda estava alcançando, ao mesmo tempo que nós não tínhamos recursos suficientes para custear um trabalho oficial de qualidade, éramos muito jovem mesmo, tinham integrantes terminando a escola e iniciando faculdade, a banda de fato não era a prioridade em nossas vidas naquele momento. Durante esse meio tempo todos tivemos outros projetos, e também por algumas vezes tentamos a volta em definitivo da banda, mas sempre algo nos impedia, até que em 2016 o Magnus e eu decidimos o que seria o “agora ou nunca” da banda! hahahaha Hoje temos nossas vidas de certa forma mais resolvida do que antes da pausa, e conseguimos nos organizar pessoalmente e profissionalmente para dar continuidade no trabalho que construímos com o Burning.
Magnus Ribeiro –
Nós que agradecemos o contato e toda a equipe do Metal Revolution pela oportunidade dessa entrevista! Então, o Burning Christmas teve um começo incomum no ano de 2007, que foi abrindo show para os Italianos do Vision Divine em Curitiba PR (banda criada por Fabio Lione do Angra e Olaf Thorsen do Labyrinth) sem um material oficial que representasse bem nossas idéias. A faixa etária na banda era de 17 a 21 anos então não tínhamos recursos para desenvolver um grande material, frente à grande responsabilidade desses shows, mas ao mínimo de recurso que conseguimos para gravar, ganhamos a oportunidade de realizar esse show. Em seguida vieram shows com Eric Martin (Mr Big), Blaze Bayley e Dragonforce (em sua primeira passagem pelo Brasil), e com isso, a responsabilidade de ter um material importante com status profissional. Tínhamos problemas em manter uma formação oficial para dar inicio a um trabalho dessa importância e isso fez com que ficassemos nesse hiato de 2009 até 2016 para ser mais exato. Nos últimos dois anos, conseguimos montar uma formação excelente e com isso, retomamos ao trabalho do EP. Com essa ótima formação, foi fácil fazer fluir e desenvolver um excelente trabalho.

André Luiz – A contar a nova fase da BC, vocês já abriram para o Amaranthe em 2016 e lançam seu debut na Dark Dimensions Folk Festival 2018 se apresentando ao lado de Hugin Munin, TÝR e Arkona. Como esta experiência com bandas internacionais e com mais estrada tem sido recebida por vocês? A oportunidade de se apresentar em um festival anual com boa aceitação do público foi preponderante para escolherem lançar seu trabalho de inéditas?
Diogo Nunes –
Ter a oportunidade de tocar com bandas desse calibre nos ajuda e muito a crescer profissionalmente, a saber como devemos agir perante ao meio musical profissional dentro do Heavy Metal, e claro, é uma alegria imensa poder dividir o palco com nossos ídolos e músicos que admiramos!!! Tocar no Dark Dimensions Festival é uma grande conquista, pois como você citou, é um festival com boa aceitação do público, que leva bandas de extrema qualidade, e estar no line up deste festival mostra que todo nosso trabalho vem sendo reconhecido. Estávamos pensando como seria o show de lançamento, e quando surgiu o convite, não pensamos duas vezes, teria que ser no DDF! Claro, ainda pretendemos fazer um show um pouco mais diferente relacionado ao nosso trabalho, principalmente por se tratar de um trabalho conceitual, mas apresentar essas músicas em primeira mão no Dark Dimensions Folk Festival será espetacular!!!
Magnus Ribeiro – Sem duvida! O Dark Dimensions Folk festival é um grande evento que teve grande sucesso e destaque em sua primeira edição. Quando surgiu a oportunidade de poder estarmos apresentando nosso trabalho na segunda edição foi algo sensacional! Então nos organizamos para fazermos o lançamento do nosso trabalho nesse evento, será uma experiencia incrível!

André Luiz – Falando mais especificamente sobre ‘Übermensch’, debut EP da BC, o conceito de Nietzsche abordado pelo profeta Zaratustra aponta para um ser humano superior, transcendente, uma espécie de “super-homem” nascido após a “morte de Deus” e literalmente em meio a um embate com o niilismo. O conceito é abrangente e ao mesmo tempo focado no individualismo, os nazistas mesmo fizeram uso de uma interpretação totalmente equivocada para disseminar sua “raça superior”. Como surgiu a abordagem deste tema no EP?
Diogo Nunes –
Bom, essa resposta vou deixar para o Magnus, pois o tema abordado foi trabalhado por ele, e que realmente é incrível, pois o assunto é bem complexo. O Magnus é formado em psicologia , e gostaríamos de escrever sobre um tema sombrio da humanidade que não fosse guerras e matanças, queríamos abordar algo diferente e específico e que plantasse questionamentos em quem escuta as músicas do EP. E ele apareceu com essa proposta, que algumas bandas já até flertaram com o tema, mas o Magnus por sua formação estudou ao fundo e pode falar do assunto com clareza.
Magnus Ribeiro – Aqui é importante ressaltar uma coisa. Além de músico, eu sou pesquisador, psicólogo e psicanalista, trabalho com publicações de artigos e palestras atuando dentro e fora do país, em 2013 fui convidado pela USP (Universidade de São Paulo) a participar de um evento, em que eles procuravam interlocuções e diálogos entre a música e a academia. Como eu sempre fui muito fã de trabalhos conceituais em músicas (Avantasia, Ayreon do Arjen Lucassen, etc) imaginei em desenvolver de forma autêntica, um trabalho conceitual tendo como tema de origem a realização de um artigo que apresentei nesse evento. Então, para escrever o artigo, me veio à idéia de explorar a ruptura que ocorre no Homem a partir de uma teoria logocentrista, ou seja, a mercê da descrição de um significado “do que é um homem”, para um novo olhar de tentar entender o homem “em sua pluralidade de essências”. Escrito o artigo, apresentado no evento, então se deu o início a transformação da linguagem cientifica a poética da música, transformando o trabalho numa verdadeira experiência abismal única, seguido pelo clima que cada música tenta propor em relação a seu título.

André Luiz – Ainda sobre o conceito abordado, como vocês buscaram encaixar as quatro faixas no conceito do ‘Übermensch’ de Nietzsche e a participação tanto de Marcio Shiba nas guitarras do EP quanto de Mayara ‘Undead’ Puertas (Torture Squad, ex-Necromesis) na faixa “Totem And Taboo”?
Magnus Ribeiro –
Nietzche é o idealizador desse conceito, mas ele fez muito mais que idealizar, ele criou um novo caminho de se compreender a essência humana fora do que já era realizado pelos filósofos desde a Grécia Antiga, que resultava num “enquadramento” e  “significado” raso do que era um ser homem. Por exemplo, o titulo “The Secrets Of Nirvana” é um conceito do psicanalista austríaco Sigmund Freud, mas, esse conceito só existiu, pela influência direta da teoria do “super homem” de Nietszche. Ou, o título “Real, Simbolic And Imaginary” é um conceito que explora outra faceta da essência humana proposta pelo psicanalista Frances Jacques Lacan. Já no título “Twilight Of Idols” é a obra em que ele sintetiza e cria de forma radical tal ruptura, não poderia jamais deixar de fora haha. E a “Totem And Taboo” também obra do psicanalista Sigmund Freud, retrata o acesso a herança de se conhecer tais facetas da essência humana, em suma, a agressividade e a sexualidade e o quanto isso pode ser destrutivo para a sociedade se não existir um certo controle, que também é subversivo haha! É um longo assunto e esse EP também tem como proposta estimular tais debates! Quanto ao “Shiba”, nós admiramos seu trabalho desde o primeiro dia que o conhecemos, ele é fantástico! E foi uma honra contar com suas guitarras em nosso trabalho. Em relação à Mayara, nós sempre acompanhamos o trabalho do Torture Squad, e essa nova cara que eles deram pra banda com a Mayara foi algo incrível! Quando tivemos a idéia de chamá-la e ela aceitou nosso convite nós tínhamos certeza que esse seria um trabalho incrível! Contar com as vozes da Mayara realçou ainda mais nosso trabalho e nos colocou em outro patamar, agradecemos de coração sua participação.
Diogo Nunes – O Shiba é um amigo nosso de longa data, quando a banda estava em processo de reformulação para voltarmos a ativa pra valer em 2016, fizemos um convite para ele integrar a nova formação, porém ele já tinha outros projetos e caminhos a seguir que não coincidiam com o nosso, mas mesmo assim ele topou gravar com a gente, então muito do que se escuta de guitarras no ‘Übermensch’ são de autoria do Shiba, um monstro!! O Marcão acabou entrando na banda durante o processo final de gravação do ‘Übermensch’ e gravou solos animais, e o Brunão acabou entrando já com o disco pronto, mas em breve terão a oportunidade de ver as criações dele que também toca muito!!!
Quanto a participação da Mayara na música “Totem And Taboo”, queríamos demonstrar dentro da música de forma mais completa o “conflito” que a herança da essência humana transmite, tinha que ser alguém que transmitisse agressividade e ao mesmo tempo um tom mais calmo e dramático à música , em primeiro momento pensamos na Mayara e mais alguém, então a Mayara se propôs a fazer esse parte mais dramática também!! Eu particularmente sou um grande fã do Torture Squad, e acompanho o trabalho dela desde o Necromesis (banda anterior dela ao Torture) e não conhecia esse lado dela, fiquei boquiaberto com o resultado final, ficou muito mais além do que imaginávamos quando a convidamos, levou nossa música a outro patamar com certeza, é um honra como fã também ter a participação dela em nossa música! Mayara obrigado mesmo pela força!!!

André Luiz – O EP foi produzido por Pedro Esteves (Liar Symphony, HardShine) no MasterPiece Studio localizado na cidade natal da banda, Guarulhos, já a arte foi criada pelo Marcus Lorenzet. Como se deram estas escolhas?
Diogo Nunes –
Eu sou fã de carteirinha mesmo dos trabalhos do Pedro Esteves, seja como músico ou como produtor,  tive a oportunidade de trabalhar com ele em outros projetos e bandas e o resultado sempre foi incrível, era uma vontade minha desde o início fazer com que o Burning pudesse gravar com ele, o cara entende perfeitamente do nosso estilo, ele sabia aonde tínhamos que colocar cada “vírgula” a mais para destacar o trabalho. O Marcus Lorenzet  foi fruto de pesquisas, e um grande achado , pois ele já tinha a arte pronta com a ideia perfeita que queríamos para o ‘Übermensch’.
Magnus Ribeiro – Quando estávamos em gravação de outros trabalhos nossos, realizado entre 2009 e 2016, o Diogo sempre orientava-nos a gravar com o Pedro, por sua grande qualidade e representatividade no metal nacional e sempre, por vários motivos, nunca conseguíamos concretizar esse desejo. Então, finalmente, com uma boa organização de agendas e da banda, conseguimos realizar a gravação e estamos totalmente satisfeitos com o resultado, o Pedro é um excelente profissional e tornou-se um grande amigo.

André Luiz – A linha power progressiva do ‘Übermensch’ flerta por muitas vezes com outros estilos, seja na adição de corais mais evidentes em “Secrets Of Nirvana” e “Totem And Taboo”, o tom soturno de “Real, Symbolic and Imaginary” e obviamente, a participação da Mayara Puertas com seus guturais conforme citado anteriormente. Quão essencial se tornam as influências pessoais dos músicos na sonoridade final da Burning Christmas? Comente a respeito de suas preferências…
Diogo Nunes – 
Nossas raízes são power metal, sempre fomos muito fãs do estilo, bandas como Angra, Helloween, Rhapsody, Blind Guardian, Kamelot, Avantasia, Stratovarius, Shaman sempre nos influenciaram, crescemos escutando essas bandas. Claro, com o tempo fomos conhecendo novas bandas e estilos, e isso resulta diretamente na hora de compormos, tentamos absorver tudo que nos agrada de outras bandas de outros estilos, como Symphony X, Pantera, Sepultura, bandas mais sinfônicas como o Epica por exemplo, e adicionar a nossa música para que soe de maneira original, que mostre que é verdadeiro o que colocamos na nossa música, e não uma mistura bagunçada de tudo, mas claro, além de todo o assunto que abordamos nas letras, queremos que o nosso público bata cabeça pra valer, então partimos de um pensamento que tem que ser PESADO!!!

André Luiz – Em tempos de guerras sobre conceito político, com disseminação de ódio seja nas ruas ou em mídias sociais, e mais recentemente, manifestações em shows de rock, como você contextualizaria a abordagem do tema de ‘Übermensch’ nos dias atuais?
Magnus Ribeiro –
O ‘Übermensch’ é um trabalho que descreve bem o cenário atual em que estamos comunicando filosoficamente, partindo de uma premissa acadêmica e, ao mesmo tempo poéticas, os rumos que a sociedade está levando por conta da falta de pertencimento e abrigo existencial interno, ou seja, tudo o que foi desenvolvido para o homem se auto conhecer e usar esse conhecimento para sua própria evolução, na verdade, está sendo utilizado numa lógica do “poder pelo poder”. A música “Totem And Taboo” fala exatamente de como podemos ser perigosos se estimulados por um discurso social perverso e autoritário a nossa própria destruição, mas, no que concerne a música “The Secrets Of Nirvana”, todos também temos a mesma habilidade de acessar em um nível de conhecimento de amar, orientar e ajudar as pessoas, de saber que você pode ser seu Buda, e aspirar o conhecimento e os segredos de uma vida tranquila.

André Luiz – Podemos dizer que Übermensch cria seus próprios valores e não apenas aceita os ensinamentos morais de terceiros. Citando a cena rock/metal atual, como os valores estabelecidos seja por público, mídia, produtores, casas de show, enfim, tudo o que cerca este meio, tem na sua visão agregado ou prejudicado o crescimento da cena no Brasil?
Diogo Nunes –
Muito se fala que o Rock morreu, que o público não vai aos shows, que o público não apoia a cena e por aí vai. Eu procuro acompanhar sempre o que tem de novo rolando (bandas/artistas), gosto de conferir o que tá rolando, e procuro comparecer em tudo que é show de banda velha ou nova, conhecida ou não e cara, não entendo porque falam sobre o rock estar morto. Veja a quantidade de shows que recebemos nos últimos anos  de artistas internacionais, em sua maioria quase sempre cheios ou ingressos esgotados, ou seja, o público existe e tem comparecido, mas vão dizer “mas só vão porque são bandas internacionais, o público não apoia o metal nacional”, aí quem diz isso é o cara que se diz músico porque toca algum instrumento razoavelmente bem e exige que o público tenha respeito por ele e vá assistir a um show de sua banda. Cara não sou hipócrita, já culpei o público também, já fui ignorante a esse ponto, mas passei a me informar e estudar melhor, me formei em MKT e cheguei a conclusão do óbvio: o cliente NUNCA é culpado, quem é o cliente do músico / banda em sua maioria? É o público, se você fala mau do público, quem vai te apoiar!? O que sua banda fez de interessante para que o público te apoie ou compre seu produto que no caso é sua música e imagem ?
É isso que a maioria das pessoas não enxergam, e é o óbvio. Hoje suamos a camisa para sustentar nossas casas e famílias, você acha que o seu trabalho vale o dinheiro suado do público? Você acha que o seu trabalho tem mudado a vida de alguém positivamente? O seu produto tem a mesma qualidade do produto do “concorrente” (que no caso é o gringo que leva público aos shows dele no Brasil)? Sabe, temos que analisar melhor e de forma mais clínica e crítica o heavy metal no Brasil, pois mesmo quem o faz não sabe o que é trabalhar de maneira profissional. Por isso vemos sempre as mesmas bandas fazerem sucesso por aqui, entenderam que a sua banda é uma empresa e a música é UM dos seus produtos e se atualizam o tempo todo em como ofertar os seus produtos.
Não é fácil, mas não é impossível, basta trabalhar em cima disso, e hoje o trabalho não é só dentro de um estúdio ensaiando ou gravando, o trabalho é com base em pesquisa, você entender quem vai consumir o seu produto e como você vai chegar até ele antes de pensar em sair marcando shows em casas aleatórias sem saber se você terá público ou não, e aí o que acontece quando você sai marcando shows sem a certeza de nada? O casa de show perde, em sua maioria Rock Bares que também oferecem pouca estrutura mas exigem qualidade, e muitas vezes nem o pessoal da região do bar frequenta o local devido a falta de estrutura, produtores desistem de contratar a banda, e o público nem pensa em ir ao local devido as condições oferecidas, muito menos se não sabe quem é a sua banda, hoje ninguém sai de casa para gastar o dinheiro com algo duvidoso. Existem sim grandes músicos, muita banda nova boa e excelente, melhor que muita banda de fora, existe sim, no Brasil tá cheio de banda nova foda, mas muitas ainda não entenderam como o trabalho além da música deve ser feito. Falando de uma maneira geral, eu acho que o rock/metal no Brasil vai muito bem, seja para bandas que sabem trabalhar, produtores que sabem trabalhar, casas de show que sabem trabalhar, para os profissionais mesmo do estilo rola legal, não precisa e nunca precisou da grande mídia para atrair o público verdadeiro, e se chegaram na grande mídia trabalhando com esse estilo musical quer dizer que o trabalho feito é excepcional!

André Luiz – Agradecemos a atenção e desejamos sucesso para a BC. Deixe sua mensagem aos leitores do Portal Metal Revolution.
Diogo Nunes – 
André, nós quem agradecemos mais uma vez a você e a toda equipe do Portal Metal Revolution por apoiarem o Heavy Metal Nacional e acreditarem nas bandas que estão surgindo em nossas terras, e pedimos desculpas pelas respostas em forma de “textões” Hahahaha. Espero ver o Portal Metal Revolution e todos os leitores que acompanham, no Dark Dimensions Festival no próximo dia 20, o ‘Übermensch’ já está disponível em todas as plataformas digitais possíveis desse planeta, e eu posso garantir , tá pesado demais!!! Escutem e compartilhe com os amigos, esperamos de verdade que gostem desse trampo pois foi feito com  muito trabalho e dedicação!! Tmj!!!!

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