Cover e som próprio: idealismo ou hipocrisia?

Malta - Reprodução SuperStar Camila Serejo Gshow

Texto por André Luiz – o conteúdo expresso reflete a opinião do autor, é de inteira responsabilidade deste
Fotos por divulgação, Camila Serejo (Gshow – Reprodução 
SuperStar), Reprodução do Youtube e André Luiz (Portal Metal Revolution)

O rock de forma geral possui um espaço pequeno na grande mídia se comparado a gêneros musicais de maior apelo popular, o heavy metal em especial tende a ser caracterizado pelo grande público a um estereótipo o qual foge da realidade de um headbanger, mas mesmo no “meio hm” há diferenças e controvérsias as quais dividem apreciadores do estilo, seja vertente favorita, ideologia dos fãs, entre outros temas. Um ponto sempre polêmico trata-se da “depreciação” da cena devido a proliferação de bandas covers, deixando a revelia grupos de música autoral. Hipocrisia? Idealismo? Em meio a divergências de opiniões e gostos, diria que há demanda para ambos, mesmo que em escalas distintas, mas o convívio entre ambos na cena deve ocorrer de forma pacífica para não trocar o crescimento da cena por uma divisão maior.

Um exemplo evidenciado na própria grande mídia trata-se da vitória da banda Malta no programa SuperStar. O grupo formado no final de 2013 gravou material e resolveu se inscrever na atração global, fazendo sua estréia ao vivo exatamente no palco do programa (conforme a própria banda afirma em seu release), ou seja, meses após se unirem. A fórmula não é nova, com letras bem elaboradas e sonoridade adequada também ao mercado comercial, em dados momentos arremetendo ao Avenged Sevenfold (o visual especialmente), mas muito foi alardeado de forma equivocada sobre a “originalidade” das músicas autorais do grupo como se nada parecido tivesse surgido até então. A Malta se destaca em termos de qualidade comparando-se com o que vemos hoje em dia no mainstream, porém o curto período juntos traz pontos de interrogação com relação ao período dos integrantes na estrada, excursionando juntos, além da exposição na mídia e o que estas novas situações podem acarretar para o futuro da banda em termos musicais (perguntas que serão respondidas apenas com o passar dos anos).

Barbara Zurc - por reprodução do YoutubeOutro exemplo também da mídia mainstream trata-se de cantora Bárbara Zurc que por meses apresentou-se no Programa Raul Gil (SBT), executando covers de Iron Maiden, Europe, Bruce Dickinson, Guns N’ Roses, entre outros, levando músicas de grandes artistas da cena heavy-rock à segunda maior rede de televisão do país (Record? Blééé) em plena tarde de sábado entre 2013 e o primeiro semestre de 2014. E qual o destaque da performance da vocalista? Exatamente a forma como a mesma adequou clássicos conhecidos ao seu timbre de voz, recebendo elogios até mesmo do “carrancudo” jurado Regis Tadeu, conhecido apreciador de música pesada e crítico ferrenho na “nova música” em destaque no país.

 

Dia Mundial do Rock - jul-2014 - Mister Super Star - por André Luiz IIIMainstream a parte, os tradicionais rock bares paulistanos há anos tendem a dar maior espaço em sua programação a apresentações de bandas covers do que autorais, a citar Manifesto Bar, Blackmore Bar, O Kazebre, Aquarius, Gillan`s Inn, Espaço SP, Fofinho, Aeroflith, Morrison, The Wall, Café Piu-Piu, Café Aurora… Além disso, bandas covers internacionais têm sido requisitadas nos últimos anos para apresentar-se em casas de médio porte como o Carioca Club, ou no extinto Via Funchal, assim como grupos formados por artistas renomados juntam-se para simplesmente prestar tributo a grandes ídolos da música (DIO Disciples por exemplo). O mercado de bandas tributo é abundante porém qualitativamente falando há “gaps”, se por exemplo podemos apontar um Mister Super Star ou Children Of The Beast ou Use Your Guns coverizando com propriedade Manson-Maiden-Guns respectivamente, há muitas tentativas de cover que soam como “tragédias musicais” (qualquer alusão a um certo Within Temptation cover não é mera coincidência), pior ainda, abdicando de cobrança de cachê ou pagando para se apresentar, o que ao meu ponto de vista vulgariza o trabalho de quem atua seriamente, porém é tão leviano quanto o conjunto que cobra R$ 1000-2000 para executar covers on stage. A lei da oferta e demanda vigora nestes caso, se estas situações ocorrem ainda nos dias de hoje é porque há pessoas que se sujeitam a tal, o que deve continuar ocorrendo em meio a bandas e produtores que privilegiam a concorrência em detrimento do diálogo conjunto para crescerem de maneira singular.

mmbandcompilationMas e as bandas autorais, seu espaço diminuto nas casas de shows estão ligados a falta de qualidade? A ganância dos produtores? Tendência do público em se acomodar ouvindo sons antigos, não abrindo os ouvidos para músicas novas? Os altos valores dos cds e a pirataria virtual? Os alto investimentos com estúdio e afins para lançamento de um álbum? A carência de endorsments? Pode-se dizer que uma somatória de todos os pontos citados influenciam na verdadeira batalha que um músico de heavy-rock enfrenta há anos para sobreviver com música própria no Brasil, obrigando o mesmo em pelo menos 98% dos casos a exercer um ofício em paralelo a sua paixão por questão de subsistência. Casos como Sepultura, Angra, Krisiun e Korzus dos quais os músicos sustentam-se por suas atividades exclusivamente com a banda ou assuntos relacionados a música (produção, marketing, etc) são raros no mercado nacional, e neste ponto a ação de grupos voltados a divulgação desta cena torna-se crucial. Impossível não citar os trabalhos da Metal Media, Black Legion, Wargods Press, Som do Darma, Lanciare (Antiga LP Metal Press), Sleipnir Metal Press e The Ultimate Music, assessorias de imprensa  formadas por pessoas que vivenciam há anos a cena heavy-rock e batalham por colocar os grupos de seu cast em evidência, por mais que determinados veículos tidos especializados privilegiem transformar sua “newlist” em uma coluna de fofocas e notícias banais meramente para alcançar um público diferenciado (tão banal quanto o conteúdo por este publicado) ou simplesmente “existam” para ganhar uma credencial em evento de banda internacional e receber cd para resenhar.

Em meio a apelos de maior espaço para música própria na cena underground, não pode-se recriminar grupos que executam tributos de qualidade ou pessoas que optam por um evento com música cover, o crescimento da cena pode ocorrer apenas com a convivência e ajuda mútua de apreciadores de ambas situações. Reflitam comigo sobre quantos músicos de bandas autorais não excursionaram como músico de apoio para vocalistas internacionais como Blaze Bayley, Paul Dianno, Warrel Dane, Tim Owens, Jeff Scott Soto entre tantos outros que praticamente residem no Brasil dada frequência com que se apresentam por aqui. Da mesma forma, integrantes de bandas cover os quais atuam em bandas autorais eu exemplifico aos montes: Felipe Freitas do Nervochaos (Cradle of Filth), Juliana Rossi da Hevillan e ex-Ravenland (Nightwish), Caio Gaona da Unblackpulse (Bon Jovi), Rodrigo Santos com seu projeto Ignition Overdrive (heavy/hard variados), Diego Sachi da Hazy (gothic metal variados), Marcelo Souza da Das Projekt (Sisters Of Mercy), Renata Petrelli da Marie Dolls (heavy/speedy variados), Luis Gustavo da Viociety (Helloween & Gamma Ray); ou que conheci por meio de eventos com covers como Eduardo Jr. do Vetor (shows de Iron Maiden cover), Sergio Mazul da Semblant (dono do Blood Rock Bar, casa de show em Curitiba), Leko Soares da Lothlöryen (Vamp Festival) etc etc etc.

Julgar como hipócrita ou idealista quem opta por um ou outro é o mesmo que afirmar que se deve seguir a música por prazer ou profissionalismo, diversão/passatempo ou subsistência, sendo impossível conciliar uma ao outro. Em uma sociedade tão divergente entre si por diferentes características, a sobrevivência está diretamente ligada a adequação ao meio em que pretende estar, respeitando individualidades e dando suporte ou prestigiando quem divide a mesma opinião.  Há espaço na cena para produtor e casa de shows lucrarem, músicos serem reconhecidos, veículos especializados conquistarem pageviews, mas um depende do outro e a cooperação mútua faz diferença.

exodus-2014Shows com grande expectativa
O segundo semestre assim como ocorrido nos últimos anos possuirá uma temporada com grandes shows porém com menos bandas mainstream do que estamos habituados (o que não chega a ser um problema, afinal de contas, desde quando a qualidade é medida pelo sucesso em cifras?). Destacaria obviamente apresentações das bandas Ghost e Behemoth devido sua crescente nos últimos anos além das tradicionais Kansas e Dream Theater, mas não há como deixar de lado os shows do Death DTA em um verdadeiro tributo dos ex-companheiros de Chuck Schuldiner ao mentor da banda, a avalanche de vendas proporcionadas pelo Exodus com o retorno de Steve “Zetro” Souza aos vocais e, o cast gigantesco do Zoombie Ritual 2014 com Carcass-Brujeria-Destruction-Belphegor entre outras dezenas de bandas nacionais e internacionais, o qual proporcionará ao país uma gama de mini festivais e shows solo de metal extremo no mês de dezembro que há muito não se via.

Eve Desire - Aeroflith 2014 - por André Luiz II

Casas noturna SP: Aeroflith
Localizado em São Paulo, próximo a estação Belém do metro. A casa em si possui estrutura intimista, uma das mais tradicionais de música gótica paulistana. Tendo sido reformada há alguns meses, ganhou palco na pista principal, área de fumantes, fliperama com vários games, mesa de bilhar, além de um telão junto ao bar principal e áreas reservadas com “puffs”, mais espaço para leitura. Ótima pedida para sextas e sábados a noite, confira programação atualizada na página do Facebook https://www.facebook.com/Aeroflith
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Unblackpulse e o preconceito sem fundamento
Vergonhoso para mim, que há treze anos escrevo sobre música na internet (sendo onze a frente do Portal Metal Revolution) comentar a respeito da situação. A banda Unblackpulse a qual constava na capa de uma edição da revista Metal Warrios Magazine foi limada da publicação porque “houveram manifestações de leitores da revista as quais seu editor desconhecia” de que o vocalista da banda era cristão, o que não está de acordo com os princípios da tida “revista”. Independente de opção pessoal de quem quer que seja (a banda em nenhum momento faz apologia religiosa em suas letras), a tida “publicação” deixaria de escrever algum material sobre o Slayer porque um integrante é assumidamente cristão ou do Judas Priest porque seu frontman é homossexual? Me pergunto até quanto este tipo de mediocridade sem fundamento continuará ocorrendo, um preconceito infantil sem lógica, mas o receio maior é esta discriminação vir da tida “mídia da cena” a qual deveria divulgar informações do meio metal e não agir como o mainstream faz com o heavy metal: marginalizar sem conhecer. Registrado meu apoio a Unblackpulse, em especial Caio Gaona o qual conheço há alguns anos de apresentações com bandas cover (nos arremetendo ao primeiro texto desta coluna) e que infelizmente, conheceu o lado fétido da tida “mídia metal”.

Antidemon - Batista

Vocal do Antidemon no Programa do Jô divulgando sua “igreja evangélica do metal”
Assisti ao Programa do Jô na noite do ocorrido e sinceramente? É bom o metal sendo falando na tv, mas ser satirizado da forma pejorativa como foi acho desnecessário. No final das contas foi uma “entrevista” que mesmo visando divulgar a “ïgreja do pastor Batista”, acabou tendo mais situações do tipo “pessoal que tira sangue para oferecer a satanás” (ter sempre tem, mas é uma quantidade tão 1-2% que enfatizar isso parece no mínimo desnecessário, para não dizer querer chamar atenção) e brincadeiras com o gutural do que a proposta em si. E este comentário nada tem a ver com a fala “os bangers nos discriminam porque acham que metal não pode falar de Deus e os religiosos nos criticam porque falam que rock é do diabo”, não tenho nada a ver com a ideologia do Antidemon nem de seu vocal, mas este raro espaço cedido poderia ter sido melhor aproveitado.

Destaques atuais e lançamentos com grande expectativa
Sanctuary liberou a faixa “Arise And Purify” de seu novo álbum, o primeiro desde o fim da banda nos anos 80 e retorno recente com a pausa nos trabalhos do Nevermore (para ser sincero, este primeiro single tende muito a sonoridade da última banda de Warrel Dane e Jim Sheppard). Já Grave Digger e Accept mantém um nível alto de qualidade nos últimos álbuns de estúdio, o que se caracteriza na força das composições “Hell Funeral” e “Stampede” de seus novos trabalhos. No lado extremo, os austríacos do Belphegor com “Conjuring The Dead” dão o aperitivo do que será visto em seu novo lançamento e nos palcos brasileiros ao final do ano (estão no line up do Zoombie Ritual e confirmaram show em São Paulo). Entre as bandas nacionais, destaque para o clipe de “The Devil`s Work” da tradicional Nervochaos que têm mesclado sua agenda entre tours internacionais com respeitados nomes da cena extrema e shows no Brasil, além da banda Higher a qual recentemente lançou álbum debut (cujo evento de lançamento tive a honra de participar semanas atrás em São Paulo) e evidencia em faixas como “Keep Me High” a diversidade sonora dos músicos de jazz com influências de speedy/heavy/thrash/celtic tornando sua proposta musical inrotulável.

Sanctuary – Arise And Purify

 

Grave Digger – Hell Funeral

Accept – Stampede

Belphegor – Conjuring The Dead

NervoChaos – The Devil’s Work

Higher – Keep Me High

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2 thoughts on “Cover e som próprio: idealismo ou hipocrisia?”

  1. Tenho uma opinião formada sobre isso, quer ela agrade ou não. Tenho vários amigos que fazem parte de bandas autorais e outros que fazem parte de bandas covers (e alguns que possuem os dois tipos de bandas). E sempre conversamos sobre isso.
    Primeiramente eu acho que banda cover e banda tributo são coisas completamente distintas. A banda cover em muitos aspectos tentam imitar ao máximo a banda original. Não apenas na questão musical, mas nos trejeitos do palco, no visual, na maneira de se comportar sobre os holofotes etc… E eu acredito, que na grande maioria dos casos, tem como ponto final um terrível desastre nessa “imitação cover”. Posso citar como exemplo que 90% das bandas covers que o vocalista tenta “imitar” o original, ele falha miseravelmente. Ai que está a diferença para uma banda tributo. Ela não tenta imitar/ser a banda original. Ela adapta o que há de bom na banda original para a sua execução. Isso significa que há uma adaptação não apenas no requisito de aparência, mas musicalmente também. As melhores bandas TRIBUTOS que conheço o vocalista canta de forma muito boa para excelente, mas SEM TENTAR IMITAR o original. Um grande exemplo disso é o Eletric Funeral de meu amigo Abdalla. O mesmo consegue cantar as músicas da fase Ozzy, Dio, Glen, Tony Martin sem querer imitar/ser fielmente os vocalistas em questão. Até mesmo porque seria impossível uma única pessoa possuir as mesmas técnicas e timbres vocais dos 4 referidos artistas. No caso do cover, ele tentaria imitar fielmente os 4 vocais citados e iria fracassar miseravelmente. Ai que esta, para mim, a diferença entre o tributo e o cover.
    Agora voltando ao aspecto de banda cover/tributo e banda autoral… o que eu vejo é uma grande falta de criatividade (e porque não bom senso também) das bandas autorais. E pasmem, isso não é apenas das bandas novas… Também faz parte das bandas antigas que estão a 30 anos na estrada. As bandas autorais novas em muitos aspectos tem sua criatividade limitada, tentando soar como uma banda dos anos 70 ou 80… mas o que era para ser uma lembrança ou uma fonte de inspiração, acaba se tornando uma cópia malfeita da mesma. Ouvi algumas bandas novas que no encarte da demo estava escrito “fonte de inspiração e referencia musical: Helloween e Gama Ray”. Mas o que ouvi no CD não era uma fonte de inspiração… era uma cópia mal feita e porca dos sons praticados pelas duas bandas que citaram. Porra meu!!! Assim não dá!!! Se for para ouvir uma banda autoral recente e genérica que musicalmente é uma cópia inferior do Helloween e do Gama Ray, eu prefiro pegar e ouvir o Cd das duas bandas antigas. Também prefiro pagar para ir ao show do próprio Helloween ou de uma banda Tributo ao Helloween que seja decente. Para que vou pagar um show ou cd de um autoral porco? Lógico que existem boas bandas autorais que estão surgindo ou já estão na mídia… mas se for separar o joio do trigo, verá que pouquíssimas bandas novas se salvam dessa mesmice do mercado… e as que se salvam, estão colhendo os frutos de seu trabalho.
    Mas como citei anteriormente, não são apenas as bandas autorais recentes que passam por uma fase de mesmice e falta de criatividade. Pasmem, as bandas antigas e clássicas dos anos 70 e 80 também estão assim. Ou realmente por falta de criatividade, ou simplesmente por preguiça de fazer algo decente e novo, portanto acabam vivendo sempre do passado. Ou vai me dizer que alguém aqui que comprou o último cd do Iron Maiden, Sabbath (sim eu achei o 13 uma porcaria), Deep Purple ou Helloween achou o Cd a “oitava maravilha do mundo”? Algo que se possa colocar lado a lado com as fases iniciais e seminais destas bandas e dizer que está em pé de igualdade… Não, eu não comprei os últimos cds desses grupos. Eu ouvi e não gostei. Prefiro investir meu dinheiro em comprar os cds antigos e completar minha coleção da fase boa, clássica e criativa das referidas bandas. Inclusive nos shows vemos que o pessoal realmente só agita e curte quando é tocado as músicas da fase áurea dos grupos. Ou seja, se nem bandas clássicas eu acabo apoiando a sua fase atual de mesmice e falta de criatividade, não será uma banda autoral novata que irei apoiar sua falta de criatividade e cópia deslavada de bandas oitentistas e setentistas. Prefiro apoiar bandas novatas que tenham algo a acrescentar na cena musical (e sim, são poucas e elas existem. Basta procurar!) Neste aspecto eu posso citar uma que me agradou e muito! A paulistana “Eterna”, que devido a se destacar da mesmice que impera no mercado, estão colhendo o fruto de seus trabalhos. Como bandas grandes, que tiraram a bunda da cadeira e estão lançando trabalhos bons e criativos (e que mesmo assim não se pode comparar com a fase clássica), gosto do death magnetic do Metallica, que trouxe um novo vigor ao seu som e novos ares de criatividade. Neste aspecto posso citar o Ghost também, que há quem goste e há quem não goste (este que escreve se enquadra na segunda opção), mas não se pode negar sua inovação, técnica, qualidade e criatividade.
    Enquanto o mercado for dominado por bandas autorais (novatas ou antigas, pequenas ou grandes) sem criatividade, com um som copiado descaradamente dos anos 70 ou 80, ou que vivem lançando cds mornos (no caso de bandas antigas)… sinto muito, mas irei preferir assistir uma BOA banda de TRIBUTO!

  2. Clayton, você estava bem até os trechos que diz sobre o “13” do Sabbath ser uma porcaria e que costa do DM do Metallica, ae você caiu no meu conceito rssssss

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