Iniciando a noite, um verdadeiro batalhão de músicos se juntou no palco Dark: começando pelos vocais Triana Fornesky (soprano), Marcos Balieiro (tenor), Rafael Lucantonio (lead, scream, gutural and bass), passando pela mezzo-soprano/tecladista Luciana Campos, chegando as cordas com Juliano Patricio e Fábio Magnoni nas guitarras e Valfrid Ly no baixo, culminando com o baterista Rômulo Neto. Tanta incrementação despertou curiosidade do público para apresentação da Eye Of Nix, banda que interpretou não apenas sucessos do Therion como também faixas do último álbum Gothic Kabbalah, destacando-se The Wild Hunt, Riders of Theli e To Mega Therion. Confesso que gostei do esforço da banda em se aproximar ao máximo da complicada sonoridade do Therion, destacando-se principalmente o trio de cordas e a presença de palco de Luciano, mas em determinadas ocasiões acredito que a vocal Triana poderia dar uma segurada no tom para evitar desafinar... Já a debutante no palco Phoenix fora a tradicional Mister Super Star. Formada por Tucho Manson (V), Rafive (G/Synths/Sampler), Famke Kordiyer 'Poguinho' (Synths/K), Gilles Hayworth (B), Lee Backer (D) e Lowery White (V-back), a banda que recentemente passou por mudança na line up chegou a reclamar inicialmente de algo relacionado ao som, mas no fim das contas o que notou-se mesmo fora um Tucho carismático porém mais 'comportado' on stage do que em outras ocasiões (se é que esse termo se encaixa numa performance do vocal... rsss). Petardos como The Beautiful People, Astonishing Panorama Of The Endtimes, Sweet Dreams e Antichrist Superstar fizeram o grande público que os assistiu deleitar-se na pista. Mas se os presentes gozaram e muito na apresentação do Marilyn Manson cover mais conhecido de São Paulo, diria que os mesmos estavam dispersos em demasia pelo Ocean Club durante performance da banda principal da noite. Os cariocas do Drama que gravaram sua apresentação para posterior lançamento em DVD, chegaram a pedir a aproximação do público no início do show, mas o que notou-se fora uma banda dando o máximo de si on stage para meros espectadores que vez ou outra cantarolava alguma canção mais conhecida dos cariocas e batia palmas ao fim de cada música. Eddie Torres (V/G), Vinni Torres (B), Luca Schirru (D/Sampler) e Danny Gutter (G) executaram as faixas do EP 'E agora eu sou assim', sendo estas O Monstro, Boneca de Pano, Fiz Você, Marche ou Morra, meu destaque Medo de Quem Já Morreu e outras com um tempo maior no set da banda como Sobre Coisas Que Não Consigo Ser e Ojeriza.

Velha conhecida da cena paulistana e com mudanças na line up, a Das Leben subiu ao palco para interpretações da Lacrimosa. Formada pelos participativos vocais Fábio Jonke e Thabata, além de Felipe Niz (G), Fael (G), Tiago (B), Ciro (K), Rodrigo (D) e Livya (V-back), a banda despertou interesse do público em meio a execução de petardos como Kelch Der Liebe, Phanton Of The Opera, Liebesspiel e Copycat. Na seqüência, a Vertigus retorna ao palco do Ocean Club para nova apresentação. Calcada em sons do HIM, o quarteto integrado por Eric (V), L.A. (B), Rick (D) e Junior (K) levantou os presentes na pista Dark não apenas pela boa presença de palco como por um repertório regado de clássicos, a saber Wicked Game, Poison Girl, Wings Of Butterfly entre outros executados. Retornando ao andar de cima, felizmente pude cobrir em mais uma oportunidade esta grande banda chamada Der Wahnsinn. Iniciando pela apresentação com som próprio, Christian Hoffmann (V), Denis Roosevelt (D), Eloi Aldrovandi (G), Fernando Mazzaro (G), Leandro Mazzaro (B), Lucas (K - show de despedida da banda) soltaram no palco Phoenix um set baseado em seu EP Industrielle Revolution mais algumas faixas inéditas, iniciando seu set pela faixa-título e seguindo com Frankstein, Neuen Anfang, Feueraugen, a participação ativa do público em Energie, e finalizando com Der Gott des Krieges e Der Wahsinn. Finalizado a apresentação, é hora de adentrar ao camarim e retornar ao palco com as tradicionais vestimentas para performar Rammstein. Iniciando a apresentação com Sonne, Zwitter, Feuer Frei e Ich Will, Christian chamou alguns dos seguidores da banda ao palco para cantarolarem Du Hast junto a banda. Seguiu Morgenstern e um agradecimento ao tecladista Lucas antes de Los. Na parte derradeira da performance, Keine Lust, Mein Teil com as vestes de cozinheiro e microfone facão, Benzin, e a sempre aclamada pelo público Te Quiero Puta encerrando o que, pra variar um pouco na carreira do Der Wahnsinn, fora a melhor atração da noite... rsss Encerrando as performances na pista Dark, a banda Artanys executou os famosos hinos do Nigthwish para um público já cansado mas que se superou para participar do show. Karla Alveia (V), Tiago "Castor" (V), Rodrigo Ferreira (G), Edmilson Factor (B), Fernando Tadeu (D) e Raphael Yai (K) agradaram ao público com suas interpretações para músicas como While Your Lips Are Still Red, End Of Hope, Wish I Had An Angel e Wishmaster, e ainda arrumaram tempo para agradecer ao baterista Dill que substitui Fernando por dois shows enquanto o músico viajava para o exterior. A questão de open bar se desenvolveu da melhor maneira possível e a noite para a equipe de seguranças fora até certo ponto tranquila, já a equipe de Dj's formada por Twiggy e Emerson (Virtua Rock), Jack (Gothic Fest), Dewwyto (Nuish) e Carlos (Gotico SP) ainda contou com a participação especial de Elvis (Soul Gothic)no comando do som na pista Lounge em uma noite que agradou aos que lá foram para aproveitar a noite da melhor maneira possível.